A Formiguinha e a Neve
Certa manhã de inverno,
uma formiguinha saiu
para seu trabalho diário.
Já ia muito longe,
à procura de alimento,
quando um floco de neve caiu. Pim! E prendeu seu pezinho...
uma formiguinha saiu
para seu trabalho diário.
Já ia muito longe,
à procura de alimento,
quando um floco de neve caiu. Pim! E prendeu seu pezinho...
Aflita, vendo que não podia
livrar-se da neve
e iria assim
morrer de fome e de frio,
voltou-se para o Sol e disse:
livrar-se da neve
e iria assim
morrer de fome e de frio,
voltou-se para o Sol e disse:
- Oh, Sol, tu que és tão forte,
derrete a neve
e desprende meu pezinho...
derrete a neve
e desprende meu pezinho...
E o Sol, indiferente nas
alturas,
falou:
falou:
- Mais forte do que eu
é o muro que me tapa!
é o muro que me tapa!
Olhando então para o muro,
a formiguinha pediu:
a formiguinha pediu:
- Oh, muro, tu que és tão
forte,
que tapas o Sol,
que derrete a neve,
desprende meu pezinho...
que tapas o Sol,
que derrete a neve,
desprende meu pezinho...
E o muro que nada vê
e muito pouco fala
respondeu apenas:
e muito pouco fala
respondeu apenas:
- Mais forte do que eu
é o rato que me rói!
é o rato que me rói!
Voltando-se então para um
ratinho
que passava apressado,
a formiguinha suplicou:
que passava apressado,
a formiguinha suplicou:
- Oh, rato, tu que és tão
forte,
que róis o muro,
que tapa o Sol,
que derrete a neve,
desprende meu pezinho...
que róis o muro,
que tapa o Sol,
que derrete a neve,
desprende meu pezinho...
Mas o rato, que também ia
fugindo do frio,
gritou de longe:
gritou de longe:
- Mais forte do que eu
é o gato que me come!
é o gato que me come!
Já cansada, a formiguinha pediu
ao gato:
- Oh, gato, tu que és tão
forte,
que comes o rato,
que rói o muro,
que tapa o Sol,
que derrete a neve,
desprende meu pezinho...
que comes o rato,
que rói o muro,
que tapa o Sol,
que derrete a neve,
desprende meu pezinho...
E o gato, sempre preguiçoso,
disse bocejando:
disse bocejando:
- Mais forte do que eu
é o cão que me persegue!
é o cão que me persegue!
Aflita e chorosa,
a pobre formiguinha pediu ao cão:
a pobre formiguinha pediu ao cão:
- Oh, cão, tu que és tão forte,
que persegues o gato,
que come o rato,
que rói o muro,
que tapa o Sol,
que derrete a neve,
desprende meu pezinho...
que persegues o gato,
que come o rato,
que rói o muro,
que tapa o Sol,
que derrete a neve,
desprende meu pezinho...
E o cão, que ia correndo
atrás de uma raposa,
respondeu sem parar:
atrás de uma raposa,
respondeu sem parar:
- Mais forte do que eu
é o homem que me bate!
é o homem que me bate!
Já quase sem forças,
sentindo o coração gelado de frio,
a formiguinha implorou ao homem:
sentindo o coração gelado de frio,
a formiguinha implorou ao homem:
- Oh, homem, tu que és tão
forte,
que bates no cão,
que persegue o gato,
que come o rato,
que rói o muro,
que tapa o Sol,
que derrete a neve,
desprende meu pezinho...
que bates no cão,
que persegue o gato,
que come o rato,
que rói o muro,
que tapa o Sol,
que derrete a neve,
desprende meu pezinho...
E o homem,
sempre preocupado com seu trabalho,
Respondeu apenas:
sempre preocupado com seu trabalho,
Respondeu apenas:
- Mais forte do que eu
é a morte que me mata!
é a morte que me mata!
Trêmula de medo,
olhando a morte que se aproximava,
a pobre formiguinha suplicou:
olhando a morte que se aproximava,
a pobre formiguinha suplicou:
- Oh, morte, tu que és tão
forte,
que matas o homem,
que bate no cão,
que persegue o gato,
que come o rato,
que rói o muro,
que tapa o Sol,
que derrete a neve,
desprende meu pezinho...
que matas o homem,
que bate no cão,
que persegue o gato,
que come o rato,
que rói o muro,
que tapa o Sol,
que derrete a neve,
desprende meu pezinho...
E a morte, impassível,
respondeu:
- Mais forte do que eu
é Deus que me governa!
é Deus que me governa!
Quase morrendo,
a formiguinha
rezou baixinho:
a formiguinha
rezou baixinho:
- Meu Deus, tu que és tão
forte,
que governas a morte,
que mata o homem,
que bate no cão,
que persegue o gato,
que come o rato,
que rói o muro,
que tapa o Sol,
que derrete a neve,
desprende meu pezinho...
que governas a morte,
que mata o homem,
que bate no cão,
que persegue o gato,
que come o rato,
que rói o muro,
que tapa o Sol,
que derrete a neve,
desprende meu pezinho...
E Deus, então,
que ouve todas as preces, sorriu.
Estendeu a mão por cima das montanhas
e ordenou que viesse a primavera!
No mesmo instante,
a primavera desceu sobre a Terra,
enchendo de flores os campos,
enchendo de luz os caminhos!
que ouve todas as preces, sorriu.
Estendeu a mão por cima das montanhas
e ordenou que viesse a primavera!
No mesmo instante,
a primavera desceu sobre a Terra,
enchendo de flores os campos,
enchendo de luz os caminhos!
E, vendo a formiguinha quase morta,
gelada pelo frio,
tomou-a carinhosamente entre as mãos
e levou-a para seu reino encantado,
onde não há inverno, onde o Sol brilha sempre
e onde os campos estão sempre cobertos de flores!
tomou-a carinhosamente entre as mãos
e levou-a para seu reino encantado,
onde não há inverno, onde o Sol brilha sempre
e onde os campos estão sempre cobertos de flores!
Projeto desenvolvido por um grupo de alunos de Pedagogia.
Deus te abençoe!! Volte Sempre.
Dinny